domingo, 17 de abril de 2016

Estar perto e estar junto

Não se engane, nem sempre quem está perto, está contigo! Por diversas vezes senti a indiferença de uma presença, a ingratidão do contato, a insegurança do estar junto. Migalhas de sentimentos! Basta de ser refém de pequenas coisas, eu quero é tudo. Quero alguém que me entenda, que esteja comigo para ajudar, não para julgar. Isso qualquer um faz. Preciso de alguém que me pegue pela mão e me mostre o caminho, que olhe em meus olhos e passe amor... prefiro estar só do que não receber o que preciso e mereço.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Férias de mim!

A partir de agora, decreto férias de mim. Talvez estas sejam na verdade as minhas primeiras férias, ou melhor, uma carta de demissão: dos meus medos e cansaços, dos meus labirintos. Decidi ir pra longe dos meus habituais enganos, das minhas falas decoradas, das minhas previsíveis ruas-sem-saída. Vou deixar em minha mesa todos os apegos e irei para o lado contrário das mágoas; ainda que na contramão. Vou para bem distante das minhas já manjadas muletas e reações alérgicas emocionais; da minha (própria) cara de reprovação. Viajarei mesmo pra longe; para o lado de mim que pouco lembrava e que senti por tanto tempo saudades. Vou levar o coração pra tomar sol, abrir janela para arejar certezas, vou arranjar um romance ardente comigo mesmo. Sairei para saber o que deixei pra lá, aceitarei convites e atenderei a convocação dos meus amanhãs. E chegando lá, vou fazer minha programação: acordar bem cedinho para as verdades, alimentando-me de levezas e boa companhia, seja a dos passarinhos ou de mim mesmo. Vou fazer passeios por lugares esquecidos de dentro; só pretendo não passear pelos museus. Vou visitar sonhos novos em folha que esqueci amarrotados entre os dias por me ocupar demais. E dessa vez não vou economizar. Vou me gastar e me desgastar até me ganhar mais uma vez. Não posso mais me poupar de tanto que me poupei, nem represar futuros que me pertencem. Daqui em diante, só vou assumir aquilo que fizer parte do meu show. O que não fizer, deixarei para sempre dentro do almoxarifado. Não posso ficar sentado fazendo hora-extra para as tristezas, aceitando o peso da rotina, engolindo sapos, deixando a preguiça e o desencanto cuidarem do meu expediente. Não vou mais me permitir clausuras que um dia voluntariamente me permiti entrar. Vou reaprender novos e velhos oficios da alma, redescobrir levezas, gostar de mim, ser sereno num despretensioso hoje. E o que não puder reciclar, reinvento. Porque não mais aceitarei o assédio moral das minhas sombras, das minhas covardias e inseguranças. Vou tomar café quentinho com o meu lado criativo e esperançoso. Vou promover o meu amor-próprio. Vou admitir o meu perdão. E qualquer coisa, podem me ligar, convocar-me de volta por fax, e-mail, cartinha. Somente irei responder às minhas verdades. Só vou atender aos compromissos que me interessam. Fui ser feliz, e quem sabe, não volte mais… Autor: Guilherme Antunes

sábado, 6 de dezembro de 2014

Angústia da solidão

Não consigo respirar, sinto uma forte dor no peito, estou suando, meu corpo treme... olho o telefone mil vezes, procuro mensagens no whatsapp, twitter, hangouts e nada... ninguém percebe, ninguém imagina, ninguém sabe o que se passa comigo. Até minha angústia é solitária. Eu não tenho para quem ligar pedindo ajuda, nenhum amigo para dividir, nenhum conhecido para desabafar. O pior momento da vida é descobrir que você não pode contar com ninguém, que as pessoas não estão ao teu lado quando você mais precisa, que tudo vai desmoronar se você não for forte o suficiente para aguentar o peso disso tudo nas costas. Não adianta chorar, gritar, espernear, pois ainda assim continuarei só. 

sábado, 29 de novembro de 2014

Cabelo Divo

Não me preocupava muito com a "saúde" do meu cabelo e estava sempre inventando moda para estragá-lo. Eu pintava, descoloria e alisava sem dó algum. Mas aí o óbvio aconteceu. Meus cabelos foram ficando danificados, quebradiços, sem brilho, elétricos e cada vez mais feios. O que eu fazia? Mais química e assim os danos iam aumentando. Cheguei a perder todo o cabelo. Isso mesmo que você leu, todo o meu cabelo após um alisamento mal feito. Tratei, morri chorando, jurei que nunca mais. Mas nunca mais é um tempo tão longíquo que logo estarei procurando outras maneiras de destruir meu cabelo.
Neste meio tempo,encontrei o meu hiper, mega, super, hair stylist Thierro. Ele me ajudou a descobrir o potencial dos meus fios, a cor ideal, o corte perfeito e eu me gostei tanto, que agora tenho pena de "estragar"... hehehehehe
Agora estou tratando os fios e você pode ver que os resultados são muito bons.
Utilizo shampoo especial, para hidratar bastante. E o segredinho que eu compartilho com vocês que faz toda a diferença: uso o silicone no cabelo molhado também, ajuda a deslizar o pente nos fios e dá uma hidratada genial. O meu queridinho do momento é o Mythic Oil da L'Oréal, além de não ser muito grosso (eu odeio ficar com a mão engordurada) tem um perfume de sonhos. 
O que você acha?

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Look de arrasar

Quem disse que você precisa colocar saia ou vestido quando deseja uma produção de arrasar?
Olha o look que eu montei com peças simples, que você deve ter em casa:
- croped;
- legging;
- cinto chamativo;
- peep toe de saltão.
Tá querendo impressionar e não teve muito tempo para se arrumar?
O gato vai babar neste look. Pode testar, eu garanto!
Déia Divando!

Controlando os gastos

Passei anos gastando sem medidas, buscando compensar minhas tristezas, desilusões e um grande vazio existencial em compras.
Eu adquiria tantas coisas, todos os dias, que minha casa virou um depósito de quinquilharias. Eram tantas porcarias que eu nem sabia o que fazer com elas.
Bastava ter um dissabor, um estresse e lá ia eu, com o meu grande amigo cartão de crédito, às compras. Era tão bom sentir o poder de possuir. Gastar me dava uma sensação boa. Era um status, um modo de dizer à sociedade que eu "era a tal". Eu podia! Mas por dentro eu não sentia nada disto. Eu tentava compensar o fato de me sentir um nada. Compensava o fato de não ter sido promovida. Compensava o namoro perdido. Compensava o casamento acabado. Compensava os quilos a mais. Compensava qualquer coisa! Quem me via nos shoppings, toda sorridente, não fazia ideia de que, por dentro, eu estava destruída.
Foi um grande exercício ir diminuindo as compras, controlando os impulsos, aprendendo a lidar com as perdas e percebendo que eu nunca encontraria fora, o que devia buscar dentro de mim.
E assim eu comecei o tratamento. Sessões de terapia foram o primeiro passo. Sair sem cartão, com dinheiro contado, propor-me desafios de gastos, planilhas e, finalmente percebi que era tudo um disfarce e hoje não preciso mais disso.
Eu podia sofrer, podia mostrar minhas fraquezas, minhas perdas e meus defeitos e ainda assim, as pessoas poderiam ficar ao meu lado. Eu não precisava mais manter uma imagem de poder para atrair olhares e pessoas à minha volta.
Na verdade, o que eu demorei a perceber, é que essa atitude não aproximava as pessoas, ao contrário, afastava. Mas eu era tão teimosa. Insisti por anos e anos.
E eu estava assim, de vento em popa quando a imprensa começa a noticiar a Black Friday 2014. Foram as vinte e quatro horas mais alucinantes dos últimos tempos.
Uma parte de mim procurava ofertas em lojas virtuais, simulava frete, queria comprar. Outra me fazia pensar novamente. Eu preciso disso? E aí eu me controlei.
Não comprei nada! Nadinha.
E foi tão bom...
Quebrar o ciclo vicioso de compras desmedidas foi ótimo! 
Minha conta corrente já está agradecendo. Meu futuro, com certeza, vai agradecer mais ainda!
Foi tão bom perceber que eu não posso compensar materialmente o que não tenho emocionalmente!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Coração de mãe

Meu filho tem 14 anos e está (estamos?) disputando uma das vagas para o Colégio Tiradentes da Brigada Militar, uma tradicional escola militar. 
Foi o primeiro vestibular dele (8,5 por vaga) mas eu que estou super ansiosa. Mesmo tendo feito uma boa média, mesmo acompanhando os acertos de outros colegas, mesmo acreditanto na capacidade dele, estou preocupada.
Preocupada que ele passe, afinal escolas militares são tão rígidas! (sim, eu penso isso... rsrsrs).
Preocupada que ele não passe, afinal pagar uma escola com o ensino no mesmo nível seria beeeeem caro.
Coração de mãe tem sobressaltos, acelera, pára, esquenta, congela, dói, sai pela boca... só quem é mãe entende!
Saber que em breve ele terá sua primeira grande alegria ou decepção me deixa em pânico!
Ai se a gente, como mãe, tivesse o poder de sentir tudo por nossos filhos...